
Bruce Sterling esteve recentemente no Brasil (agorinha, no começo de dezembro). Aqui e ali, já encontramos alguns relatos de como foi este encontro.
O mais completo é o de Causo, em sua coluna no Terra Magazine.
Em inglês, temos postagens da viagem no blog da esposa de Sterling, a escritora sérvia Jasmina Tesanovic.
No blog da editora Aleph, temos um breve relato de algo comentado por Sterling durante o I Encontro Extensão para o Futuro, na Unicsul: a participação de Willian Gibson no mercado de... moda (?).
Sterling deu uma entrevista ("O PC morreu e ninguém percebeu") que saiu no caderno Link do Estadão, de onde extraí este trecho:
"Você esteve no Brasil há dez anos e agora está de volta. O que mudou?
O país tem crescido muito e ganhou importância. Mas, principalmente, a população é muito jovem. Estamos vendo, especialmente na Europa, o lado sinistro de ter uma população velha. Ninguém faz nada novo. A Europa perdeu a capacidade de esquecer. O Brasil é o oposto. Ninguém olha para trás, o que é saudável. Claro que é bom conhecer sua história, mas é muito ruim ficar preso apenas a ela. Fora que esta é a geração mais conectada e mais culta do país, não no sentido da educação formal, mas de saber o que está acontecendo. E parece ter medo de arriscar."
Bruce Sterling e Causo acabaram de lançar um livro juntos pela Devir, pelo selo de livros de bolso Asas do Vento: "Duplo Cyberpunk: O Consertador de Bicicletas/Vale-Tudo". Maiores informações nesta postagem do "É só outro blogue", do Tibor Moricz.
(foto tirada no Brasil, extraída do flickr do Sterling)