
Ao longo de décadas, os cenários, afagos e condições eram bem diferentes, mas havia uma linha unindo essas crianças de regiões e situações financeiras tão diferentes: elas tinham potencial. A maior parte foi selecionada em regiões miseráveis como o Vale do Jequitinhonha, no norte de Minas Gerais; Chapéu de Couro, no Maranhão; Dili, em Timor, na Ásia; e Kigali, capital de Ruanda na África. Alguns poucos, entretanto, foram escolhidos a dedo, mesmo tendo nascido em cidades maiores e fazendo parte do que se chamava então de classe média.
Aspieville, de Laura Fuentes. Portal Fahrenheit.